Apoiador diz " voltar para casa e promete " vencer o Flamengo de qualquer modo "
Por Thales Dias
25/01/12 - 14h
Por Thales Dias
25/01/12 - 14h
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Thiago Neves beija o manto |
Apresentado nesta sexta no salão nobre das Laranjeiras, Thiago não escondeu o sorriso e foi ao gramado do Manuel Schwartz onde os torcedores o esperavam para fazer a festa, ele beijou o escudo e acenou para a torcida que gritou seu nome fazendo os passos de " Créu".
- É um momento de felicidade. Depois de uma negociação complicada, deu tudo certo. Estou voltando para o clube que me fez crescer no futebol. Tenho todo o suporte para jogar meu futebol. Espero ser feliz aqui, como sempre fui.
- Claro que a Libertadores é importante, mas queremos conquistar todos os campeonatos que vierem pela frente e temos elenco para isso - frisou o camisa 7, que chegou ao clube acompanhado da esposa e torcedora fanática do Fluminense, Marcella Di Biase Neves, que não tirou um minuto sequer o sorriso do rosto.
- Nem preciso falar como ela e toda a minha família estão felizes. Minha filha já fala Fluminense! A Marcella acompanhou tudo, sofreu comigo durante a negociação e fez questão de vir comigo aqui. Este era o desejo dela - explicou.
Os torcedores além das coisas citadas lá em cima, exaltaram também o poder da Unimed.
- Urubu otário, o Celso Barros tem dinheiro para c... - cantaram.
Veja agora detalhes da entrevista coletiva com Thiago Neves:
Declaração 'fui campeão por um clube grande', na época de Flamengo
- O Fluminense também é um time grande. É fácil jogar nesses clubes. Não sei se precisa de desculpas. Ao torcedor, basta ver minha escolha. Preferi voltar para minha casa, onde sou bem-vindo e feliz.
Forma física
- Vou sentir um pouco. Teremos de ter paciência. Em uma ou duas semanas, estarei preparado. Não tive pré-temporada, e isso dificulta. Vou compensar os dias sem treino com muita disposição, mas faço questão desde já de pedir aos torcedores muita paciência. Quando estiver pronto, o Abel decide a minha estreia.
Possível gol sobre o Flamengo
- Reação normal, vou comemorar. Fiz amizades lá, tenho muito respeito pelo clube desde os funcionários até a presidente, mas não vou mudar o meu estilo, sempre com respeito. Agora é outro clube, é a minha casa. Vou querer vencê-los de qualquer jeito.
Responsabilidade no retorno
- Responsabilidade, todos têm. Sei que não foi uma contratação fácil, mas eu não jogo sozinho. O Fluminense tem um grande time, em que todos os jogadores chamam a responsabilidade. Eu nunca fugi da minha, e tudo vai dar certo, como foi no ano passado no Flamengo e nas minhas passagens anteriores. Mas aqui não vou ganhar, nem perder sozinho.
Favorito na Libertadores?
- Os rivais também montaram grandes elencos. Vejo o Santos, o Internacional e o próprio Vasco como grandes concorrentes. Não dá para dizer que seremos campeões, mas, se jogarmos o que sabemos com calma e tranquilidade, temos uma grande chance de alcançar as finais.
Libertadores está engasgada?
- Quem passou por aqui em 2008 sabe como foi complicado. Mas acho que não só este elenco como também o clube aprendeu a disputar (a Libertadores). Temos um elenco hoje com jogadores que já venceram a competição, como o Sobis e o próprio Abel. Além deles temos o Fred, o Deco... Este elenco está mais preparado.
Amizade e importância de Celso Barros
- O Celso Barros foi importante, é claro. Tenho uma amizade grande com ele, que sempre teve o interesse no meu retorno. Encontrei com ele no ano passado, e ele disse que queria o meu retorno. Mas não foi o Celso sozinho. Teve o desejo do Fluminense, que também se esforçou. Fora que esta era a minha vontade também.
Relação com Flamengo e Léo Rabello
- Quero deixar claro que o Fluminense me procurou quando já não tinha mais contrato com o Flamengo. Comparam com a época do Palmeiras, mas foi completamente diferente. Daquela vez, eu tinha contrato com o Fluminense, foi complicado. Quanto ao Léo Rabello, seguimos trabalhando juntos e amigos. Ele não negociou com o Fluminense pois tinha o compromisso com o Flamengo. Mas, assim que o vínculo acabou e o Fluminense me procurou, deixei clara a minha vontade. O respeito pelo Flamengo continua, mas prevaleceu a minha vontade por tudo que me foi apresentado.
Camisa 7, e não a 10
- Sei que era o desejo de muitos no clube que eu vestisse a camisa 10. Mas vou vestir a 7 e honrar a camisa de um jogador que fez história no clube e é campeão brasileiro: o Marquinho. Além de tudo, é meu amigo pessoal e eu estou feliz em substituí-lo. O Marquinho fez uma grande história aqui e eu quero o mesmo. Aproveito também para desejar sorte a ele na Itália.
Fluminense vence o último jogo-treino na pré-temporada
O Fluminense venceu sua última atividade antes do Carioca contra a Portuguesa (RJ) por 2 a 0, gols de Fred, de pênalti e Stéfano.