Flu não perdia partidas internacional em casa há anos
Rio de Janeiro, 01/05/2012 às 18:07s
O Tricolor das Laranjeiras parecia assustado, muito afoito. Edinho era a personificação do desespero, errando praticamente tudo o que tentava, dando o ouro para o inimigo. Maduro, o Boca explorava o aparente nervosismo do Flu, contra-atacando com perigo.
Rio de Janeiro, 01/05/2012 às 18:07s
Festa alucinante da torcida nas arquibancadas, mas um Fluminense apático em boa parte do duelo. Este foi o resumo do jogo que terminou 2 a 0 para o Boca Juniors que, mesmo sem Riquelme, soube controlar bem a partida.
Com 9 minutos, Fred quase abriu o placar, logo depois que os argentinos chegaram assustando, pelos pés de Santiago Silva, que tentou encobrir Cavalieri. O camisa 9 recebeu na área, dominou no peito e mandou firme, para grande defesa de Órión. A partir disto, o Fluminense voltou a apresentar um futebol burocrático, o que facilitava a marcação forte do rival.
Enquanto Thiago Neves e Wellington Nem pouco faziam, Deco tentava reger o meio. Nas únicas duas vezes em que foi mais agudo, Nem quase levou o time à abertura do placar. Porém, aos 35, num erro absurdo de Leandro Euzébio, tocando de cabeça para trás, Cvitanich vence Diguinho no corpo e, cara a cara com Cavalieri, não perdoa. Os comandados de Abel quase empataram no finzinho da etapa inicial. O capitão do Flu cabeceou, depois lindo lance de Nem, para defesa maravilhosa do arqueiro do Boca.
Abel substituiu Edinho no intervalo, promovendo a entrada de Jean. O time até melhorou, mas não o suficiente para mudar o duelo. Boca ditava o ritmo do jogo, se defendendo bem e saindo nos momentos certos. O primeiro lance efetivamente perigoso do Flu veio aos 21. Numa linda troca de passes, Deco acha Thiago Neves na área, mas não pega em cheio na bola, contribuindo para a defesa de Orión. Tendo apenas o luso-brasileiro inspirado, nada dava certo para o Tricolor. Fred, sentindo um incomodo na coxa, deu lugar para He-Man.
O segundo gol argentino veio dos pés de Miño. Mouche fez “um-dois” com Santiago Silva e cruzou. Jean, ao invés de dar um bico na bola, tentou dominá-la. Atrasado, o jogador tricolor viu o argentino se antecipando para estufar as redes. O Time de Guerreiros ainda teve a oportunidade de ensaiar uma reação, aos 40 minutos. Wellington Nem sofreu pênalti e, na cobrança telegrafada de Rafael Moura, grande defesa do goleiro. Era o fim da invencibilidade. Mas o primeiro lugar geral ainda continua sendo do Flu. Que venha o Arsenal e o mata-mata!